terça-feira, 31 de outubro de 2017

Agricultura promove Dia de Campo sobre cultura da soja nesta terça-feira (31)

Dia de Campo

Agricultura promove Dia de Campo sobre cultura da soja nesta terça-feira (31)


Evento acontecerá na Surubana, em Porto Calvo, e marca a terceira colheita e também resultado de pesquisas de variedades
Por:  -Ronaldo Lima 
Publicado em 30/10/2017 às 23:21h.
A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) promove nesta terça-feira (31), em parceria com a Embrapa Tabuleiros Costeiros, Sebrae/AL, Federação da Agricultura e Comissão de Grãos de Alagoas, um Dia de Campo para apresentar a produtores alagoanos os resultados preliminares da introdução e avaliação de genótipos de soja para os Tabuleiros Costeiros e Agreste nordestinos.
O evento acontece das 9h às 12h, na Fazenda Surubana, em Porto Calvo, município da região Norte de Alagoas, distante 101 quilômetros de Maceió. São esperados cerca de 60 participantes, entre produtores rurais, empresários do setor sucroenergético e técnicos do setor público.
O intuito é apresentar a soja como uma cultura de grande potencial para a diversificação da produção na região chamada de Sealba, cujo nome representa as siglas de Sergipe, Alagoas e Bahia, recorte territorial com grande potencial de grãos para a diversificação de plantios.
O grão pode ser um grande aliado na diminuição das áreas de monocultivo e no enfrentamento das crises que trazem queda de preço das commodities e perdas para os produtores.

Treze fazendas da Boi Gordo serão leiloadas dia 9 de novembro

Bovinos

Treze fazendas da Boi Gordo serão leiloadas dia 9 de novembro


A fazenda de maior valor tem 7,860 mil hectares e integra o lote 1.1, com predominância de floresta
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 12:36h.
Treze fazendas pertencentes à Massa Falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo em Mato Grosso e que não foram arrematadas em leilão realizado em junho deste ano voltam a ser leiloadas no dia 9 de novembro a partir das 14h. Os imóveis estão localizados no município de Comodoro (a 644 Km a Oeste de Cuiabá) e são ofertados pelo valor total de R$ 61,1 milhões. Serão colocados à venda com deságios de 90% ou 70% dependendo da área, ou seja, com preços variando de 10% a 30% do valor de avaliação.
A fazenda de maior valor tem 7,860 mil hectares e integra o lote 1.1, com predominância de floresta e 42% da área aberta com aptidao para lavoura. A propriedade está estruturada com casas, barracões, silo graneleiro com secador e pista de pouso e o valor de avaliação chega a R$ 61,9 milhões, com possibilidade de arremate por R$ 43,3 milhões e deságio de 30%.
Com maior deságio inclui-se uma fazenda de 3,566 mil hectares, ocupados predominantemente com floresta e avaliada em R$ 10,2 milhões. O lance mínimo foi fixado em 1,025 milhão, com abatimento de 90% sobre o valor da avaliação. Todos os arrematantes das edições anteriores já tomaram posse dos imóveis.
No leilão anterior foram arrematadas 15 fazendas pelo valor de um pouco mais de R$ 160 milhões, com destaque para as fazendas: 1, 2, 9 e 19, que alcançaram valores superiores ao valor inicial e as fazendas 4 e 5 com mais de 80 lances e valores finais que superaram o valor de avaliação em 101% e 156%, respectivamente.
Os pedidos de imissão na posse das arrematações anteriores foram formalizados logo após as confirmações de pagamento e os arrematantes levaram, em média, 60 dias para ocupação. Além disso, quem escolheu a opção de pagamento integral já está com a sua carta de arrematação em mãos.
A equipe multidisciplinar envolvida no projeto explica a forma híbrida (online e presencial) para leilão apresenta um retorno bastante positivo, pois os interessados podem contar com o apoio técnico para elucidar dúvidas muito antes da data final do leilão e os lotes podem ser arrematados mesmo à distância, com igualdade de condições com os que participam do pregão presencial.
As fazendas desta edição têm áreas de 2.345,13 ha a 9.428,63ha, além da "jóia da coroa" da Boi Gordo que é a "Fazenda 8" com 8.592,9718 hectares, dos quais 42% foram abertos e cultivados com soja e milho safrinha nos últimos anos. Esta área conta com barracão, armazém, galpão para máquinas, secadores e silo, sede, casa para funcionários, escritório e pista de pouso. E está sendo leiloada com 20% de desconto do valor de avaliação, por R$ 49.5 milhões ou R$ 5.777/hectare.
Assim como no leilão anterior, os interessados deverão solicitar à equipe da gestora Lut Leilões, responsável por mais esta etapa do processo junto com o Canal do Boi, o boleto bancário para pagamento da caução no valor de R$ 50 milhões, além de enviar documentação particular que comprove a saúde financeira da pessoa ou empresa para adquirir os bens.
Os editais dos leilões cientificam aos interessados todos os procedimentos para conclusão da habilitação para participação, que deverá acontecer até as 18h do dia 8 de novembro deste ano. A empresa destaca que os dados e demais informações dos interessados são confidencias e só serão apresentados ao juiz, promotor ou síndico da massa falida, quando solicitados.
A forma de pagamento permanece a mesma da última edição. O interessado poderá pagar 20% do valor do lance, mais a comissão de 4,5% do leiloeiro, 24h após o leilão. O restante poderá ser pago em até 5 prestações semestrais iguais e consecutivas corrigidas pelo índice da tabela prática do TJSP e acrescidas de juros simples de 1% ao mês.
Os realizadores disponibilizam chat, WhatsApp, e-mail, telefone e o mailing segmentado criado para contato com os interessados. Para mais informações podem acessar o site da gestora Lut Leilões.
Criada em 1988, a empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo iniciou em 1996 processo de abertura de investimentos em animais. Era um sonho para investidores que receberiam, após 18 meses, o lucro da venda do boi engordado com promessas de 42% de rendimento via certificados de investimentos.
Foram mais de 30 mil pessoas que investiram neste modelo identificado como "pirâmide financeira", que pagava contratos vencidos com recursos de novos investidores. Em 2001, a empresa pediu concordata, uma vez que o dinheiro investido passou a ser direcionado para outros negócios do empresário Paulo Roberto de Andrade, fundador da empresa. Com uma despesa a pagar maior que a receita, a Boi Gordo faliu em 2004. (Com informações da assessoria).

Polícia desbarata quadrilha que roubava máquinas agrícolas

CAMPO SEGURO

Polícia desbarata quadrilha que roubava máquinas agrícolas


Foram presas 15 pessoas suspeitas no RS
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/10/2017 às 13:13h.
Com a deflagração na manhã desta terça-feira (31.10) da Operação Campo Seguro, a Polícia Civil desbaratou uma quadrilha que roubava máquinas agrícolas. Em ação da Delegacia de Polícia de Soledade (RS), foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, dez mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado do Rio Grande do Sul. 
De acordo com a Polícia Civil, foram presas 15 pessoas suspeitas de ligação ou integrar uma associação criminosa especializada em furtos e roubos de máquinas agrícolas nos municípios de Soledade, Liberato Salzano, Júlio de Castilhos, Crissiumal, Muçum, Vespasiano Correa, Passo Fundo, Erval Grande e Garibaldi.
Segundo o delegado Márcio Marodin, a investigação já durava quatro meses e identificou que a quadrilha tinha conexões ainda nos estados do Paraná e Santa Catarina, bem como associações internacionais – mais especificamente na Argentina. Neste tempo já haviam sido presas sete pessoas erecuperadas quatro máquinas agrícolas, que foram devolvidas aos proprietários.
“Eles chegavam nas propriedades e rendiam as famílias, carregavam o maquinário agrícola e transportavam com uma nota fiscal falsa, ou faziam com que o agricultor assinasse uma nota de produtor rural, para que o transporte pudesse ser realizado. Eram bem organizados. Com a prisão desses suspeitos, acreditamos que vamos chegar ao nome de outros integrantes da quadrilha, além de identificar outros crimes que possam ter sido cometidos por eles”, afirmou Marodin.
Participaram da ação policiais da Delegacia de Polícia Regional do Interior (DPRI) de Carazinho, da DPRI de  Passo Fundo, DPRI de Três Passos, Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul, DP de Guaporé, DP de Santa Cruz do Sul, DP de Lajeado, DP de Venâncio Aires, DP de Erval Grande e DP de Júlio de Castilhos. 

Excedente global de grãos aperta lucros trimestrais da ADM

Grãos

Excedente global de grãos aperta lucros trimestrais da ADM


Lucro do negócio de oleaginosas caiu 18 por cento, para 119 milhões de dólares
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 13:56h.
 trading do agronegócio norte-americana Archer Daniels Midland Co relatou nesta terça-feira um lucro trimestral menor do que o esperado, uma vez que seus principais negócios de venda e processamento de grãos estão sofrendo com um excesso de produtos no mercado.
Uma colheita abundante de grãos e oleaginosas afetou os lucros da ADM e suas rivais, Bunge Ltd, Cargill Inc e Louis Dreyfus Co, conhecidas coletivamente como o quarteto ABCD das gigantes globais do comércio de grãos.
“O ambiente operacional em nossos serviços agrícolas e de oleaginosas foi mais desafiador do que o previsto”, disse o presidente-executivo Juan Luciano em um comunicado.
O lucro em sua unidade de serviços agrícolas, a maior da ADM, foi reduzido em mais de metade para 87 milhões de dólares no terceiro trimestre encerrado em setembro, ante 142 milhões estimados pelos analistas do JPMorgan.
O lucro do negócio de oleaginosas caiu 18 por cento, para 119 milhões de dólares.
O lucro líquido atribuído à ADM caiu para 192 milhões de dólares, ou 34 centavos por ação, no último trimestre, ante 341 milhões, ou 58 centavos por ação, um ano antes.
Excluídos itens não recorrentes, a ADM lucrou 45 centavos por ação, abaixo da média de 55 centavos nas estimativas de analistas consultados pela Thomson Reuters. A receita para a companhia com sede em Chicago, Illinois, caiu 6,3 por cento, para 14,83 bilhões de dólares.    

Workshop discute inovações no setor avícola em Foz do Iguaçu (PR) nos dias 9 e 10 de novembro


Workshop

Workshop discute inovações no setor avícola em Foz do Iguaçu (PR) nos dias 9 e 10 de novembro


Evento promovido pelo Sindiavipar abordará temas como mercado, sanidade e gestão
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 14:23h.
O "V Workshop Sindiavipar: Avicultura do Brasil para o Mundo", promovido pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), será realizado entre 9 e 10 de novembro, no Hotel Mabu Thermas Resort, em Foz do Iguaçu (PR). Nestes dois dias de programação, o estado líder em produção e exportação de carne de frango será palco de debates sobre mercado, sanidade e bem-estar animal, além de gestão e custos de produção. O objetivo é reunir especialistas, pesquisadores e empresas do setor para propor soluções inovadoras, mantendo a excelência do segmento.
Ao todo serão dez palestrantes. Entre eles estão o representante Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas, Luis Barcos, com sua palestra "OIE- Sanidade Avícola", o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, que abordará "Perspectivas da Avicultura de Corte" e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, com a palestra "Defesa Sanitária: Como superar nossos desafios". Além dos debates, o Workshop também receberá, na noite do dia 9, o tradicional Jantar do Galo, que reunirá os principais representantes da cadeia produtiva avícola do país para uma confraternização.
Realização
O V Workshop Sindiavipar: Avicultura do Brasil para o Mundo é uma realização do Sindiavipar com patrocínio diamante do Grupo Fiep, Zhengchang, Vaccinar, COBB e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, patrocínio ouro da Brasilit, patrocínio prata da Anpario, Cargill - Nutron, Zoetis e Boehringer Ingelheim e o patrocínio bronze da Adisseo, PTI- Núcleo Oeste em Desenvolvimento, Duraflex, Agroceres Multimix e Plasson. O evento conta também com o apoio institucional de O Presente Rural, AviSite, ABPA, Sindicato dos Médicos Veterinários do Paraná (Sindivet-PR), Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), Adapar, Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), Revista Ave World, Copagril e Frango Sabor Caipira.

Simpósio sobre plantas daninhas expõe tecnologias de ponta da australiana Nufarm para cana-de-açúcar


Simpósio

Simpósio sobre plantas daninhas expõe tecnologias de ponta da australiana Nufarm para cana-de-açúcar


Herbicida de marca Crucial®, da empresa, é hoje o glifosato mais utilizado no Brasil no processo de dessecação de canaviais
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 15:04h.
AAAUma das líderes do mercado mundial de defensivos agrícolas, a Nufarm participa nesta terça-feira, 31, do III Simpósio sobre Manejo de Plantas Daninhas em Cana-de-Açúcar (SIMPDcana). A companhia leva ao evento de Piracicaba a apresentação técnica ‘Tecnologias herbicidas no manejo de plantas daninhas’. A palestra será ministrada a partir das 17h00 do dia 31 pelo engenheiro agrônomo Celso Luiz da Silva, com ênfase em tecnologias voltadas à qualidade da matéria-prima dos canaviais.

 
Com forte presença no mercado de produtos para o setor sucroenergético, a Nufarm também se tornou reconhecida na cadeia produtiva pela eficiência do herbicida de marca Crucial®. Segundo a empresa, o produto já foi aplicado em mais de 50 milhões de hectares de lavouras brasileiras desde seu lançamento, há cinco anos. Na cana-de-açúcar, Crucial® é hoje o herbicida à base de glifosato mais utilizado no processo de dessecação que antecede à renovação de lavouras.
 
Outro destaque da empresa no evento será o herbicida Tractor®. Registrado recentemente para a cultura da cana-de-açúcar, o produto, totalmente seletivo, age com eficácia sobre plantas daninhas de folhas largas de difícil controle.
 
O gerente de herbicidas e adjuvantes da Nufarm, engenheiro agrônomo Mario Drehmer, destaca que a empresa australiana distribui um portfólio completo de tecnologias para a cana-de-açúcar brasileira, como os herbicidas Nufuron® e Sumyzin® e o inseticida Nuprid 700 WG®.

 
“A cadeia produtiva do açúcar e do etanol é estratégica para o crescimento da Nufarm no Brasil. A companhia investe continuamente para prover ganhos de qualidade à matéria-prima das lavouras e à rentabilidade do setor”, ressalta Drehmer. 
 
Organizado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD), em parceria com a Agrocon Assessoria Agronômica e a Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz (Esalq), o Simpósio acontecerá no teatro da UNIMEP, no Campus Taquaral.
 
A Nufarm Indústria Química e Farmacêutica atua há mais de 100 anos no mercado agrícola, oferecendo soluções inovadoras e competitivas para o produtor rural. Com sua sede em Melbourne, na Austrália, possui um amplo portfólio de produtos e atende às mais diversas necessidades do campo. No Brasil, a Nufarm mantém uma unidade fabril no município de Maracanaú (CE), um escritório em São Paulo (SP) e oito centros de distribuição nos principais estados, além de representantes técnicos de vendas em todo o território nacional.

Variedade de algodão permite poupar 30% em herbicidas

ARGENTINA

Variedade de algodão permite poupar 30% em herbicidas


Tecnologia é única na América Latina
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/10/2017 às 15:50h.
Especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina desenvolveram o primeiro cultivar de algodão da América Latina obtido mediante indução de mutações. A pesquisa teve a participação de pesquisadores da unidade de Sáenz Peña (província de Chaco) do INTA e do Instituto de Genética de Castelar, província de Buenos Aires. As variedades foram apresentadas no primeiro Congresso Internacional do Algodão, realizado no Chaco.
O especialista do INTA Mauricio Tcach afirmou que esse é "o primeiro material desenvolvido na América Latina com possibilidades de uso comercial cuja implementação permite poupar de 30% no uso de herbicidas, o que se traduz numa redução forte nos custos".
Ele ainda explicou que o "material vegetal provém de linhas genéticas do algodão Gossipyum hirsutum L, a partir das populações M2 obtidas mediante tratamento de semente de azida de sódio". Tcach acrescentou que "as linhas foram tratadas com o agente mutagênico, correspondem ao germoplasma desenvolvido pelo programa de melhoramento do algodão do INTA e se denominarão SP 4172 e SP 45826.
Para o especialista, se "trata de uma alternativa importante já existente em outros cultivos como girassol, arroz e milho utilizados como ferramentas para limpeza de campos".
A Argentina conta com aproximadamente 1% da produção mundial da fibra de algodão e possui um forte crescimento de superfície para a temporada seguinte. No norte da Argentina, é um dos setores com maior escala e sua produção se concentra na província de Chaco.

Concentração da distribuição vai mudar mercado agroquímico no Brasil

FUSÕES

Concentração da distribuição vai mudar mercado agroquímico no Brasil


De acordo com o diretor de Marketing Brasil da Arysta, Marcelo Zanchi
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 15:51h.
De acordo com o diretor de Marketing Brasil da Arysta LifeScience, Marcelo Zanchi, pode ocorrer de uma forma muito intensa uma mudança no modelo de distribuição dos produtos no País. “Esse processo sim deverá mudar completamente o modo como toda a cadeia de defensivos agrícolas se relaciona e como terá que atuar para chegar até o agricultor com soluções cada vez mais sustentáveis e eficientes”, afirma em entrevista ao Portal Global Agrochemicals.
O executivo explica que a concentração da indústria vai levar necessariamente a uma concentração do sistema de distribuição no Brasil, o que já está acontecendo de maneira muito forte: “O processo de consolidação ou cooperações da indústria está fortemente baseado na necessidade das empresas se tornarem mais eficientes e otimizarem os processos de descobrimento, desenvolvimento e produção de novas moléculas, reduzindo custos”. 
“É importante destacar que este processo está cada vez mais oneroso, podendo chegar a casa dos 400 Milhões de Dólares, com um tempo total até a aprovação do Registro, bastante longo (diminuindo o retorno sobre investimento) e com uma legislação de proteção cada vez mais frágil”, sustenta Zanchi.
Na questão da competitividade, no que tange às indústrias e ao portfólio de produtos destas, o diretor de Marketing Brasil da Arysta acredita que mudará muito pouco, “pois a demanda por parte dos agricultores, está baseada na efetividade dos produtos comerciais que vão ao campo e que atenderão uma demanda específica para o controle de pragas, doenças e de ervas invasoras”. 

Infocafé de 31/10/17

Infocafé

Infocafé de 31/10/17


Dólar comercial fechou em queda de 0,28%, cotado a R$ 3,2730
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 18:01h.
A bolsa de N.Y. fechou a terça-feira em baixa, a posição dezembro atingiu a mínima de -1,75 pontos fechando com -0,80 pts. 
O dólar comercial fechou em queda de 0,28%, cotado a R$ 3,2730. O mercado seguia com dúvidas sobre a capacidade do governo de aprovar medidas econômicas no Congresso, em especial a reforma da Previdência.
O mercado avalia que se a proposta não for aprovada este ano, dificilmente será em 2018, ano eleitoral. Além disso, a cobrança por uma reforma ministerial se intensificou depois do arquivamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. A reforma beneficiaria os partidos que planejam formar com o governo uma coalizão para enfrentar as eleições presidenciais de 2018. 

Mato Grosso deve continuar com chuvas abaixo da média e IMEA cita preocupação de produtores

Clima

Mato Grosso deve continuar com chuvas abaixo da média e IMEA cita preocupação de produtores


A possibilidade em torno de ressemeadura de algumas áreas ganha força em algumas regiões
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 20:36h.
Na última semana a semeadura de soja da safra 2017/18 atingiu 44,06% no Estado vindo acompanhada de um ritmo a campo bastante heterogêneo entre as regiões produtoras. O resultado foi publicado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), e “se deve, principalmente, as chuvas desta safra, que vieram mais atrasadas em relação à safra 2016/17 e em menor quantidade”.
Apesar de ponderar que, de acordo com as previsões climáticas, para novembro os volumes de chuvas tendem a aumentar, o que pode dar um folego às regiões mais atrasadas a campo, o instituto ressalta que, ainda assim, “a quantidade tende a ser abaixo da média dos últimos cinco anos na maior parte do Estado”.
De acordo com o Imea, neste momento, as condições climáticas são uma grande preocupação aos produtores, pois a possibilidade em torno de ressemeadura de algumas áreas ganha força em algumas regiões. “Além disso, a preocupação em torno da janela de semeadura da 2º safra, principalmente do milho, é outro fator de atenção. Apesar de todas as preocupações, a consolidação da safra 17/18 está em aberto”.

Cortes no orçamento anunciado no Plano Safra preocupam produtores rurais

Plano Safra

Cortes no orçamento anunciado no Plano Safra preocupam produtores rurais


Seguro Rural e os Programas de Garantia de Preço Mínimo são os mais afetados
Por:  
Publicado em 31/10/2017 às 20:39h.
Seguro Rural e os Programas de Garantia de Preço Mínimo são os mais afetados. Entidades querem que o Mapa defenda revisão dos valores da proposta que tramita no Congresso Federal
  
Preocupada com a discrepância entre os valores anunciados no Plano Safra 2017/2018, lançado em junho, e o orçamento enviado pela Presidência da República ao Congresso Federal, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na terça-feira (31/10), de uma reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), acompanhada de diversas entidades do agro nacional. O objetivo da audiência com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, foi alertar o Governo para os riscos do contingenciamento orçamentário em um ano com previsão de problemas climáticos. 

 
Na reunião, além da Abrapa, estavam representados a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Instituto Pensar Agro (IPA) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

 
Quando foi lançado, o Plano Safra destinava R$550 milhões ao Seguro Rural, um incremento de 37,5% em relação ao plano anterior, mas, no orçamento enviado para aprovação no Congresso, esse total foi de R$400 milhões, mesmo valor contemplado em 2016/2017. Já os programas de Garantia de Preço Mínimo, de subvenção à comercialização, cuja demanda seria de R$2,7 bilhões, terão apenas R$700 bilhões assegurados.

 
As entidades querem que o governo reveja esses valores e pedem que o Mapa apresente ao Congresso Federal um documento reforçando a necessidade de cumprimento do que estava disposto no Plano Safra deste ano, segundo a Presidência, historicamente, o de maior volume de recursos para financiar a agricultura brasileira, R$ 190,25 bilhões em crédito rural para médios e grandes produtores. "É preciso que o Governo leve em consideração que o agro é uma área estratégica para a economia brasileira e que, pela própria natureza das atividades agrícolas, está sujeito a riscos, como os climáticos, sobre os quais o produtor não tem controle. Contingenciar recursos deixa-o ainda mais vulnerável", diz o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.

 
As entidades também pediram que o Mapa reveja o zoneamento agroecológico das regiões produtoras do Brasil, para evitar que produtores sejam penalizados pela desatualização do que está vigente.

Passagens para o final do ano estão mais baratas essa semana; saiba como encontrar

Da Redação - André Garcia Santana
31 Out 2017 - 17:06




Um levantamento realizado pela plataforma Skyscanner em parceria com o Conectaí aponta que esta semana é a mais econômica para quem procura por passagens aéreas pelo Brasil para viagens de ano novo. Historicamente, voos reservados nessa época são até 14% mais baratos do que o preço médio para voos domésticos no período. Em Mato Grosso as viagens para o período chegam a aumentar 30% tradicionalmente, segundo a agência de viagens CVC.


De acordo com a gerente da empresa em Cuiabá, Nivia Melo, é preciso considerar a diferença entre o momento da compra da passagem e o do embarque, para se obter uma porcentagem. “Os meses com aumento na procura são os de agosto, setembro e outubro, porque é necessária certa antecedência. Mas as viagens efetivamente crescem no final do ano, por conta das férias escolares, de trabalho e feriado. Para quem vai para Gramado – RS, por exemplo, já está difícil encontrar vaga em hotel.”

A pesquisa do Skyscanner foi divulgada na última semana e considera o período entre domingo (29) e sábado (3). O estudo aponta que 43% dos entrevistados* não compram passagens aéreas no momento ideal. Segundo dados do buscador global, que analisou milhões de passagens aéreas nos últimos 2 anos, o tempo ideal para garantir bons preços ao voar no fim do ano são de pelo menos oito semanas de antecedência.

O presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens de Mato Grosso (ABAV/MT), Joari Proença, explica que ainda não há números consolidados sobre crescimento das vendas de passagens no Estado. No entanto, é comum que elas aumentem nesta época. “Este ano, por conta da crise política que temos enfrentado, não dá pra saber ainda se os números vão seguir as tendências anteriores, por isso ainda estamos aguardando”, diz.

Para ajudar com o planejamento da sua viagem de fim de ano, a plataforma elaborou uma série de dicas para ajudar o viajante a garantir os melhores preços na hora de comprar suas passagens:

Escalas, por que não?

Para assegurar as tarifas mais baratas, quando possível e se necessário, opte por voos com escalas ou para aeroportos próximos. Escolha companhias aéreas diferentes para os voos de ida e volta.

Alerta de preços 

Uma ótima dica para ajudar no planejamento da viagem de fim de ano é criar alerta de preços, que notificam, por e-mail ou celular, diariamente as variações de valores, ajudando o usuário a monitorar os aumentos e principalmente as reduções de tarifas e, assim, saber o melhor momento de comprar suas passagens.

Tem flexibilidade?

Se o viajante tiver datas flexíveis, é possível fazer uma busca pelo mês mais barato e definir as datas de acordo com média de preços e promoções disponíveis no momento, como também checar os preços em um determinado mês, semana ou dia, na opção Mês a mês. Já com as datas, mas ainda sem a definição do destino, ele pode fazer uma busca para Qualquer lugar e escolher a opção que melhor cabe no seu orçamento.

Campanha de vacinação da aftosa deve imunizar 14 milhões de cabeças; multa chega a R$ 130 por animal

Da Redação - André Garcia Santana
31 Out 2017 - 15:29



A segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa, começa na quarta-feira (1) em todas unidades da federação, exceto Santa Catarina, que é livre da doença sem vacinação. Em Mato Grosso, a ação foi anunciada na segunda-feira (3), pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). No Estado 14 milhões de cabeças de bovinos com idades entre 0 e 24 meses, exceto na região do Pantanal, onde todos os animais receberão dose extra da vacina. 



A partir deste ano, as etapas de vacinação contra febre aftosa passaram a ser executadas de forma inversa em Mato Grosso. Na primeira, que compreendeu o período de 1º a 31 de maio, foi obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, com exceção dos animais do baixo pantanal mato-grossense.

Oficialmente a segunda etapa da campanha inicia no dia 01 de novembro e segue até o dia 30 voltada exclusivamente para bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses e, na região do baixo pantanal serão imunizados animais de todas as idades, o que deve atingir, aproximadamente, 600 a 700 mil cabeças e a vacinação segue até o dia 15 de dezembro. 
 
De acordo com o calendário nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de vacinação de bovinos e bubalinos a imunização se estenderá até 30 de novembro.Conforme o documento, os estados que deverão vacinar todo o rebanho, independentemente da idade, são o Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima e São Paulo. Os demais estados deverão aplicar a segunda dose apenas em bovinos e bubalinos de até dois anos.

Na primeira etapa de vacinação deste ano, realizada a partir de maio, a cobertura vacinal atingiu 98,28% do rebanho. De 195,4 milhões de cabeças, foram vacinados 192,1 milhões. A dose da vacina é de 5 ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2°C a 8°C. A dose é aplicada na tábua do pescoço dos bovinos e bubalinos e a Declaração de Vacinação deve ser formalizada no serviço veterinário oficial de cada estado. No total são 105 mil propriedades em todo o Estado.

Para os que não vacinarem até a data final, a partir de 11 de dezembro, o Indea fará o levantamento geral e começará a autuações. Por cada cabeça de gado não imunizada custará 1 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) de multa, algo em torno de R$130. O produtor que atrasar a comunicação junto ao Indea, fica impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) por um período mínimo de 30 dias.

“O histórico positivo que Mato Grosso vem registrando com duas décadas desde o último foco da doença, revela a importância do trabalho do Indea e demais setores que vem se empenhando para manter o gado saudável. Outro exemplo, é o cuidado redobrado do serviço veterinário com a região de fronteira com a Bolívia que exige uma atuação diferenciada, por ser considerada uma área sensível. A nossa estimativa é alcançar cerca de 960 propriedades ao longo de todo o trecho fronteiriço”, detalhou Nolasco.

Praticamente todos os estados do país são livres da febre aftosa com vacinação (Amazonas, Amapá, que ainda faltam, em breve devem receber reconhecimento pelo Mapa). A meta básica do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), com duração prevista para dez anos, é fortalecer e consolidar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para a retirada total da vacinação contra a febre aftosa até 2023.

No PNEFA o país está dividido em cinco blocos para fazer a transição de áreas livres da aftosa com vacinação para sem vacinação: Bloco I: Acre e Rondônia; Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Delegação dos Emirados Árabes visita Sinop e afirma que possibilidades de investimentos são positivas

Da Redação - Fabiana Mendes
31 Out 2017 - 11:55




Uma delegação mista de empresas públicas e privadas dos Emirados Árabes Unidos (EAU) esteve na cidade de Sinop (479 km de Cuiabá), no ultimo domingo (29), para conhecer as potencialidades da região e para uma rodada de negócios com empresários, visando possibilidades de parceria entre os dois países. Durante a visita, os investidores afirmaram que a cidade possui possibilidades de investimentos positivas.



"As chances são muito altas e não esperávamos que fosse tão positiva como foi. Os Emirados Árabes são um país que importa mais de 80% dos alimentos e o Brasil seria um dos primeiros lugares onde consideram investimentos. Aqui foram vistas possibilidades de fazer isso de forma sustentável em toda a cadeia de produção incluindo furtas, animal e proteína", destacou o diretor de Política e Estratégia do Centro de Segurança Alimentar de Abu Dhabi, Omar Abdulla.
 
A visita da delegação e a rodada de negócios foram organizadas em parceria pela Prefeitura de Sinop, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Governo do Estado e também com apoio do empresário Roberto Dorner. "São várias frentes e para o nosso município é muito importante trazer esses investidores. É uma oportunidade única que Sinop está tendo e para nossa região é de grande importância. É uma preocupação muito grande da prefeita de trazermos investidores e investimentos de fora", pontuou o secretario Municipal de Desenvolvimento Econômico, Daniel Brolese.
 
O encontro foi realizado na Fazenda Cascata, onde sete empresas apresentaram seus produtos e também foi possível aos investidores conhecerem um confinamento de gado. "É uma satisfação muito grande, por serem grandes investidores que vieram a Sinop conhecer as potencialidades dos empresários locais e regionais", considerou o empresário Robson Dorner, que recebeu a delegação.
 
O investimento dos EAU, no Brasil, vem crescendo a cada ano. A relação formal entre os dois países foi, ainda, nos anos 70. A relação comercial, em 2000, somava a tímida cifra de U$ 300 milhões, mas 15 anos mais tarde esses números passaram a ser bem mais expressivos para a balança comercial brasileira, atingindo a marca de U$ 3 bilhões.
 
Para o empresário do ramo alimentício Marcelo Bianki a oportunidade de contato com a delegação foi fundamental, tanto para os negócios da família como para o município. "Já fizemos o primeiro contato, agora nos pediram pra enviar um projeto, como nossa empresa é familiar, que vem produzindo toda a cadeia, desde a produção da muda até a industrialização. É uma porta que abre para nós".
 
Segundo o secretário adjunto de agricultura da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Possebon, esse contato com os Emirados Árabes unidos começou a ser construído há algum tempo. "Eles estão muito interessados em fazer parcerias para investimentos na segurança alimentar de alguns produtos que somos campeões em produção, como é o caso do milho, soja, bovino cultura, carnes e outros que eles são grandes consumidores, como frutas, vegetais, isso é muito importante para o Estado, porque são delegações que tem uma expertise muito grande de logística e comercializações. Eles estão localizados na porta de entrada para o oriente médio e Ásia".
 
A passagem por Sinop finalizou uma série de visitas realizadas pela delegação em municípios da Região Norte do Estado.