quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Pressão de baixa no mercado do boi gordo

Pressão de baixa no mercado do boi gordo





Pressão de baixa no mercado do boi gordo
30/11/16 - 07:37 


O movimento que predomina no mercado do boi gordo é de baixa, cenário contrário ao que era esperado nesse período do ano. No início do segundo semestre as margens de comercialização, abaixo da média histórica, eram o principal fator que segurava as altas. Agora, mesmo com a recuperação das margens, o lento escoamento da carne bovina ainda é um fator limitante, mesmo diante da baixa oferta de boiadas terminadas.
Em São Paulo, são dois os cenários encontrados. Os frigoríficos maiores, que possuem grande quantidade de boiadas a termo e estão com escalas mais alongadas, oferecem preços até R$4,00/@ abaixo da referência. Já os frigoríficos menores, com escalas curtas, oferecem até R$1,00/@ acima da referência.
Com a atual oferta equilibrada com a demanda, não existe pressão para pagamentos maiores. No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,63/kg.


Cinco oportunidades para agrônomos com salários de até R$ 7,3 mil

Cinco oportunidades para agrônomos com salários de até R$ 7,3 mil





Cinco oportunidades para agrônomos com salários de até R$ 7,3 mil
30/11/16 - 23:07 


Fim do ano é época de fazer um balanço na carreira, mas também é hora de planejar o futuro. Que tal aproveitar as últimas semanas de 2016 para entrar com o pé direito em 2017? Concursos e processos seletivos em órgãos públicos para engenheiros agrônomos podem ser uma alternativa para alavancar a carreira no ano que começa. E nós, do Agronegócio Gazeta do Povo, separamos algumas vagas com salários que vão de R$ 3 mil até R$ 7,3 mil para ajudar nessa busca de oportunidades.
BRDE
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está com as inscrições abertas até 4 de janeiro de 2017. Há oportunidades para engenheiro agrônomo. De acordo com o edital, a remuneração oferecida é de R$ 6.770,37, contando ainda com vale transporte, alimentação (PAT), auxílio-creche, assistência de saúde, seguro coletivo de acidentes pessoais, participação nos lucros, oportunidades de ascensão e desenvolvimento profissional, inclusive com apoio financeiro e previdência privada complementar. Inscrições no site www.fundatec.org.br.
Instituto Mineiro de Agropecuária
O Instituto Mineiro de Agropecuária de Minas Gerais (IMA) está com 43 vagas abertas para engenheiro agrônomo e para médico veterinário. Os salário pagos são de R$ 2983,31 e as inscrições devem ser feitas até o dia 27 de dezembro, apenas por correspondência física. O processo de seleção será por análise de currículo e entrevista, outras informações podem ser consultadas através do edital completo disponível no seguinte site: http://www.ima.mg.gov.br/.
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) vai abrir inscrições para um concurso com vagas para engenheiro agrônomo e médico veterinário entre os dias 2 de janeiro de 2017 a 6 de fevereiro de 2017. Os salários são de até R$ 7.736,42. Mais informações no site: https://www.ufba.br/.
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está com uma vaga para engenheiro agrônomo aberta com salário de R$ 3.868,21. As inscrições para o concurso vão até 11 de dezembro. As provas estão marcadas para o dia 5 de fevereiro de 2017. O resultado deve ser divulgado até as 17h do dia 22 de fevereiro. Mais informações: http://www.ufsb.edu.br/.
Prefeitura de Presidente Castelo Branco - PR
A Prefeitura Municipal de Presidente Castelo Branco, interior do Paraná, está com uma vaga aberta para engenheiro agrônomo, com salário de R$ 4616,93. A validade do concurso é de dois anos a contar da data de publicação de sua homologação. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de dezembro. Mais informações: http://www.presidentecastelobranco.pr.gov.br/.

Oferta restrita colabora com as altas de preços do café no mercado brasileiro

Oferta restrita colabora com as altas de preços do café no mercado brasileiro




Oferta restrita colabora com as altas de preços do café no mercado brasileiro
30/11/16 - 07:39 

A baixa disponibilidade de café arábica tem ocasionado valorização nos últimos meses. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a saca de 60 quilos do café arábica teve valorização de 12,1% no acumulado de julho a novembro deste ano.
A saca do produto ficou cotada, em média, em R$558,88 em novembro, até o dia 28. A quebra da safra ocorrida nesse ano e os estoques internos enxutos são os principais fatores de alta de preços no mercado interno. Para o curto prazo, a expectativa é de que a oferta restrita mantenha o mercado sustentado.


Efeito da IA nas exportações de carne de frango dos EUA

Efeito da IA nas exportações de carne de frango dos EUA




Efeito da IA nas exportações de carne de frango dos EUA
30/11/16 - 08:43 

De acordo com os dados mensais do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), depois de atingirem seu menor volume em junho último (base: volumes acumulados em 12 meses), as exportações de carne de frango dos EUA voltaram a reagir e agora tendem a fechar o presente exercício com um volume anual ligeiramente superior a 3 milhões de toneladas.
Se esse desempenho se confirmar, o resultado será um volume mais de 5% superior ao registrado em 2015, ano em que os embarques norte-americanos recuaram mais de 13%, não indo muito além de 2,867 milhões de toneladas. 
Porém, mesmo atingindo esse volume, o resultado de 2016 continuará quase 10% aquém do recorde de 2013 (perto de 3,332 milhões de toneladas) e permanecerá como o segundo menor volume dos últimos nove anos, ou seja, desde 2008.
Nunca será demais lembrar que essa queda é devida, quase exclusivamente, à ocorrência de inúmeros surtos de Influenza Aviária (IA) em território norte-americano entre o final de 2014 e meados de 2015, quando a doença foi considerada sob controle.
O que chama a atenção, neste caso, é que o problema sanitário ficou restrito às áreas de postura e de perus, isto é, não afetou a criação de frangos. No entanto, o mercado externo reagiu como se toda a avicultura dos EUA tivesse sido diretamente afetada pela doença. E o efeito foi uma significativa redução das importações.
De toda forma é oportuno observar que, antes mesmo da detecção dos primeiros casos da doença (em dezembro de 2014), as exportações de carne de frango dos EUA já davam sinais de retrocesso – fato comprovável pela tabela abaixo.
Tal retrocesso é reflexo do fechamento do mercado russo à carne de frango norte-americana em represália às sanções impostas à Rússia (não só pelos EUA) após a invasão e anexação de território ucraniano. Com ele, a indústria avícola norte-americana perdeu seu principal importador – aquele que, há quase 10 anos, absorveu quase um terço das exportações de frango dos EUA.
Esse episódio vem à tona porque, com o demonstrado apreço de Trump por Putin e vice-versa, o mercado russo pode, novamente, reabrir-se aos norte-americanos. Independente disso, as exportações de carne de frango dos EUA tende a um crescimento contínuo e o próprio USDA prevê, para 2017, um novo incremento de, pelo menos, 5%. 

Queda nos custos de produção da pecuária leiteira em novembro

Queda nos custos de produção da pecuária leiteira em novembro




Queda nos custos de produção da pecuária leiteira em novembro
30/11/16 - 07:44 

Segundo o Índice Scot Consultoria de Custo de Produção, a redução foi de 1,1% em novembro na comparação com outubro deste ano. Os recuos nos preços dos alimentos concentrados proteicos, concentrados energéticos e fertilizantes puxaram a queda.
Apesar da menor pressão nos últimos meses, na comparação com novembro do ano passado, os custos da atividade leiteira acumulam alta de 12,6% e seguem preocupando em função do estreitamento da margem da atividade.
Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. Mais informações em: https://www.scotconsultoria.com.br/loja/relatorios/59/relatorio-do-mercado-de-leite-da-scot-consultoria .
A Scot Consultoria também realiza palestras e treinamentos de mercado na área de pecuária de leite. Saiba mais em: https://www.scotconsultoria.com.br/servicos/11/palestras-cursos-aulas-e-treinamentos.htm .

Exportação de lácteos diminui na comparação mensal

Exportação de lácteos diminui na comparação mensal




Exportação de lácteos diminui na comparação mensal
30/11/16 - 07:47
 
Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em outubro o Brasil exportou US$15,20 milhões em produtos lácteos. Na comparação com o mês anterior, o faturamento reduziu 34,5%. O volume embarcado também diminuiu. Passou de 6,91 mil toneladas em setembro passado para 5,35 mil toneladas em outubro, uma queda de 22,5%.
O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 4,32 mil toneladas e US$12,32 milhões em faturamento. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram a Venezuela (37,9%), os Estados Unidos (14,0%) e Angola (9,1%). Na comparação com igual período de 2015, o volume e o faturamento reduziram 28,9% e 53,8%, respectivamente. A queda nas exportações pode ser explicada em função da menor produção interna e alta de preços dos produtos nacionais (menor competitividade no mercado internacional).


Realização de lucros derruba preço da soja – Análise Agrolink

Realização de lucros derruba preço da soja – Análise Agrolink




Realização de lucros derruba preço da soja – Análise Agrolink
30/11/16 - 08:35

 
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (29.11) baixa de 13,50 centavos de Dólar no contrato de Janeiro/16, chegando a US$ 10,425 por bushel. O contrato de Março/17 também desceu 13,50 centavos de Dólar, enquanto o vencimento de Maio/17 desvalorizou 13,25 centavos de Dólar.
Após sete sessões consecutivas de altas, o mercado norte-americano de soja registrou perdas nas principais cotações dos futuros. Em um movimento de realização de lucros, investidores aproveitaram o melhor preço da oleaginosa nos últimos quatro anos e meio em Chicago.

Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

Produção de grãos da China deve cair 2,5% até 2020 por reabilitação de terras

Produção de grãos da China deve cair 2,5% até 2020 por reabilitação de terras





Produção de grãos da China deve cair 2,5% até 2020 por reabilitação de terras
30/11/16 - 23:03 


A produção de grãos da China vai cair 15 milhões de toneladas, ou cerca de 2,5 por cento, nos próximos cinco anos até 2020, à medida que o governo retira terras gravemente poluídas ou degradadas para reabilitação, disse um representante do planejamento estatal nesta quarta-feira. Segundo a proposta, cerca de 5 milhões de hectares de terra --quase 4 por cento da terra arável total do país-- serão tirados de produção para serem reabilitados ou reflorestados, disse Wu Xiao, chefe da divisão de economia rural na Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
A medida ocorre após a China ter acumulado um enorme excedente de grãos nos últimos anos. O corte na produção não impactaria a segurança de alimentos, disse Wu. Grandes áreas de terra arável da China foram gravemente poluídas pelo uso excessivo de agroquímicos ou por resíduos industriais, enquanto grande parte do solo também ficou esvaziado de matéria orgânica.
O governo disse anteriormente que 3 milhões de hectares de terra estavam poluídos demais para produção de alimentos. Dos 5 milhões de hectares, dois milhões já foram marcados para reabilitação ao longo dos dois últimos anos, e outros 3 milhões vão ser devolvidos para reflorestamento até 2020, disse Zhou Hongsheng, chefe de conversão de terras do Gabinete Nacional de Silvicultura, a repórteres.
(Dominique Patton)

Com safra recorde de trigo, Austrália desafia rivais do Mar Negro

Com safra recorde de trigo, Austrália desafia rivais do Mar Negro




Com safra recorde de trigo, Austrália desafia rivais do Mar Negro
30/11/16 - 22:57 


Fornecedores de trigo australiano estão prestes a recuperar participação de mercado na Ásia, ao passo que o quarto maior exportador colhe o que deverá ser uma safra recorde, ameaçando frear os embarques para a região dos países rivais do Mar Negro, segundo participantes do mercado. Nos últimos anos, a Austrália perdeu parte de sua participação em importantes mercados de trigo como a Indonésia, com vendedores da Rússia e da Ucrânia oferecendo cargas baratas.
Mas o país deverá elevar as exportações para a Ásia, uma vez que deve produzir cerca de 31 milhões a 32 milhões de toneladas de trigo em 2016/17, superando o recorde anterior de 29,9 milhões de toneladas estabelecido há cinco anos. "Estamos avaliados competitivamente para captar a demanda que está na nossa porta da frente, no sudeste da Ásia", disse Matthew Pattiison, gerente na trading Nidera Australia, em Brisbane.
O trigo padrão australiano, com 9 por cento de proteína, foi avaliado esta semana em 185 dólares por tonelada (FOB). Embora isso esteja acima de uma variedade similar de trigo ucraniano, avaliada entre 178 e 180 dólares por tonelada, a Austrália normalmente tem vantagem de frete para a Ásia de cerca de 10 dólares por tonelada sobre fornecedores do Mar Negro. "Já abalou as exportações ucranianas para a região", disse um operador estrangeiro localizado na Ucrânia, que não quis ser identificado por não ter autorização de falar com a imprensa.
(Reportagem adicional de Pavel Polityuk e Colin Packham)

Frango abatido fecha novembro com o menor preço do trimestre

Frango abatido fecha novembro com o menor preço do trimestre




Frango abatido fecha novembro com o menor preço do trimestre
30/11/16 - 08:47 


Depois de iniciar o segundo semestre do ano experimentando forte valorização em relação ao mesmo mês do ano anterior – em julho, incremento de 21,38%; em agosto, de 26,51% – o frango abatido passou a registrar evolução de preço mais moderada. 
Em setembro, o aumento obtido ficou em 14,87% - o que não impediu que, nominalmente, se registrasse no mês a melhor média de preços da história – índice que, praticamente, se repetiu em outubro (+14,10%).
Mas em novembro corrente os resultados serão bem mais modestos. E não apenas porque o preço médio estará registrando evolução anual que não passa de 12%. Pois o valor registrado – em torno de R$4,20/kg – corresponderá à mais baixa remuneração dos últimos três meses, retrocedendo (também nominalmente) ao mesmo nível de agosto passado.
Tem mais, porém. Porque enquanto em agosto o frango abatido (base: resfriado, no Grande Atacado de São Paulo) chegou aos R$4,50/kg, em novembro não alcançou os R$4,40/kg. Além disso, o mês está sendo encerrado não somente com o menor valor registrado desde o final de agosto passado (pouco acima de R$4,00/kg), mas também por valor inferior aos picos registrados mais de um ano atrás. Por exemplo, R$4,18/kg em outubro/15 ou R$4,30/kg em setembro/15.
A observar que, na média dos 11 primeiros meses de 2016, o frango abatido alcança valor (R$3,81/kg) que o coloca cerca de 13% acima da média registrada em idêntico período de 2015 (R$3,37/kg). Não é, com certeza, um incremento que cubra o aumento de custos do período e que, conforme a Embrapa Suínos e Aves, nos 10 primeiros meses de 2016 apresentou evolução anual próxima de 24%.

Satisfação na parceria Embrapa e OCB

Satisfação na parceria Embrapa e OCB




Satisfação na parceria Embrapa e OCB
30/11/16 - 08:53 

A conclusão da segunda edição de capacitações do convênio entre a Embrapa e o Sistema OCB foi motivo de comemoração entre os presentes na cerimônia de encerramento, realizada dia 25/11, na Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS). O evento contou com a participação do Superintendente da OCB Renato Nóbile e do Diretor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Waldyr Stumpf Junior.
O convênio Embrapa e Organização das Cooperativas do Brasil ((CNCOOP-OCB-SESCOOP) iniciou em 2015 através de um acordo de cooperação técnica visando à formação de multiplicadores de conhecimento sobre inovações tecnológicas vinculados às cooperativas do ramo agropecuário. Os temas prioritários apontados pelas cooperativas foram leite e trigo. A primeira turma da capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno contou com 20 profissionais, gestores de departamento técnicos de 19 cooperativas de cinco estados. Em 2016, foram 30 profissionais, de três estados. "A Embrapa é responsável pelo conteúdo técnico, enquanto a OCB viabiliza os recursos e a indicação dos participantes", explica o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo Adão Acosta.
O conteúdo tecnológico (cerca de 170 horas de capacitações) foi desenvolvido pela Embrapa, através do Departamento de Transferência de Tecnologia em conjunto com a Embrapa Trigo, em parceria com diversas universidades (UPF, IFSul, UFSM, UFRGS, UFPel), Emater/RS, Fundação ABC, FAPA/Agrária, IAPAR, CCGL, associações, produtores rurais, cooperativas e outras Unidades da Embrapa (Milho e Sorgo, Soja, Gado de Corte, Pecuária Sudeste, Cerrados, Arroz e Feijão).
A programação do ano foi distribuída em sete módulos de 24 horas/cada, com periodicidades mensal, sobre temas como: agricultura conservacionista; colheita e pós-colheita; manejo de cultivos anuais de grãos; ILPF; proteção de plantas; controle de plantas daninhas; e manejo integrado de pragas e doenças de culturas de verão. Durante o desenvolvimento da programação, os módulos contam com exposições teóricas combinadas com práticas em laboratórios, campos experimentais e propriedades rurais. A cada edição, a programação do curso envolve mais de 20 pessoas, entre palestrantes, moderadores e visitas técnicas.
Aprovação
Uma pesquisa de avaliação realizada com os participantes do curso em 2016, mostrou a satisfação com o conteúdo e a dinâmica do curso: 64% avaliou como excelente/superou as expectativas; e 36% classificou o curso como bom, mas com espaço para melhorias.
A área de aplicação dos conhecimentos foi estimada em 135 mil hectares (ha) em 18 cooperativas do PR, RS e SC, com perspectiva para alcançar 695 mil ha a curto e médio prazo. Os conhecimentos deverão chegar a 730 técnicos que atendem cerca de 95 mil produtores.
Entre os temas que resultaram em ações já implementadas nas áreas de atuação das cooperativas participantes está agricultura conservacionista e fertilidade do solo (92,2%), controle de plantas daninhas (85,7%), MIP (64,3%), cultivos anuais de grãos/colheita e pós-colheita/proteção de plantas (57%), e ILPF (7,1%).

Exposição Alimento e Ciência: descubra como a ciência está presente no seu dia a dia

Exposição Alimento e Ciência: descubra como a ciência está presente no seu dia a dia




Exposição Alimento e Ciência: descubra como a ciência está presente no seu dia a dia
30/11/16 - 08:57 


A ciência e a tecnologia estão inseridas em praticamente todos os contextos da nossa rotina diária: saúde, alimentação, vestuário, lazer, entre outros. Na alimentação, a pesquisa agropecuária exerce um papel determinante para torná-la mais nutritiva, variada e saudável. A exposição "Alimento e Ciência", promovida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), apresenta de forma lúdica e interativa, a partir de modernas tecnologias digitais, parte do trabalho realizado pela Unidade ao público estudantil (ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas) da capital federal no período de 28 de novembro a 06 de dezembro de 2016. O objetivo é popularizar a ciência e despertar a vocação científica.
A exposição é dividida em estações - Banco Genético, Controle Biológico de Pragas, Transgenia e Pesquisa Animal (Clones e Arca de Noé), caixas sensoriais e "papo Embrapa" (espaço dedicado a palestras de pesquisadores da Unidade)- para mostrar o trabalho realizado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em prol da sustentabilidade da agricultura brasileira e da segurança alimentar, a partir do desenvolvimento de espécies resistentes a pragas e doenças e tolerantes a mudanças climáticas, entre outras tecnologias, produtos e serviços desenvolvidos e transferidos ao setor produtivo.
A missão da Unidade é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação em recursos genéticos para a sustentabilidade da agricultura brasileira. Ao mesmo tempo em que valoriza e preserva o passado, trabalha na vanguarda da ciência moderna para antecipar e construir o futuro. Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, os saberes tradicionais e as tecnologias de ponta caminham juntos.
As pesquisas:
Para que os produtos, serviços e tecnologias da Embrapa cheguem à sociedade de forma rápida, eficiente e segura, as pesquisas são divididas em 12 grandes temas, que são:
  • Conservação in situ e manejo de Recursos Genéticos (RG)
  • Conservação ex situ de RG vegetais
  • Parentes silvestres e espécies vegetais nativas
  • Caracterização de RG vegetais visando melhoramento e conservação
  • Conservação e caracterização de RG animais
  • Biologia do desenvolvimento e reprodução animal
  • Desenvolvimento e reprodução vegetal
  • Biotecnologia aplicada a estresses bióticos e abióticos
  • Biologia sintética e Bioinformática
  • Substâncias bioativas e nanomateriais
  • Controle biológico de pragas
  • Quarentena e sanidade vegetal
Esses grandes temas, que reúnem pesquisadores, técnicos e analistas, têm como finalidade conservar e estimular o uso sustentável da diversidade genética, com ênfase no enriquecimento, caracterização e documentação de recursos genéticos animais, vegetais e de micro-organismos cultivados e silvestres (nativos e exóticos). A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é uma das poucas instituições no mundo que trabalham simultaneamente com recursos genéticos vegetais, animais e de micro-organismos.
Recurso genético é a parte da biodiversidade que apresenta valor real ou potencial para a humanidade. O Brasil é privilegiado em relação a esses recursos, já que a sua biodiversidade compreende 20% de todas as espécies de plantas, animais e microrganismos do planeta, o que representa o maior patrimônio biológico do mundo.
Na exposição, estão apresentadas também as pesquisas de biotecnologia, que agregam valor à biodiversidade brasileira; o controle biológico de pragas (saiba mais sobre esse assunto no link https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico; a biotecnologia animal e os biorreatores para clonagem de plantas, entre outras atrações.

Medalha estimula inovação científica

Medalha estimula inovação científica





Medalha estimula inovação científica
30/11/16 - 09:01 


O pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Miguel Borges recebeu no dia 29/11, durante a solenidade em comemoração ao 42º aniversário da Unidade, a "Medalha de Honra ao Mérito em Inovação Agropecuária" 2016 pela descoberta da importância da comunicação química de várias pragas, o que culminou no patenteamento e licenciamento de tecnologia para o desenvolvimento de iscas para o percevejo da soja.
As pesquisas com semioquímicos (substâncias químicas que os insetos utilizam para se comunicar) foi iniciada por Miguel Borges na década de 1990. E integram uma estratégia maior da Embrapa de desenvolver soluções sustentáveis capazes de reduzir os ataques de pragas às lavouras brasileiras, ajudando ao mesmo tempo, os produtores, a população e o meio ambiente.
A utilização de semioquímicos (feromônios) para monitorar e controlar os percevejos-praga de soja e arroz tem como objetivo reduzir o uso de defensivos químicos nas lavouras.
No caso da soja, a tecnologia da Embrapa foi licenciada para controle do percevejo marrom da soja (Euchistus heros) para a empresa ISCA Tecnologias Ltda., que vai disponibilizá-la para o setor produtivo. No caso do arroz, é capaz de controlar o percevejo-do-colmo (Tibraca limbativentris), uma das piores pragas dessa cultura no país porque suga a seiva nos colmos (caules) das plantas, diminuindo a produção de grãos e causando perdas na produção de até 80%. O inseto ocorre na maioria das regiões produtoras de arroz do Brasil e é nocivo aos diferentes sistemas de cultivo, tanto irrigados (terras baixas) como de sequeiro (terras altas).
A tecnologia se baseia na utilização de feromônios (substâncias que os insetos utilizam na sua comunicação com os outros insetos da mesma espécie) para monitorá-los e controlá-los nas diferentes lavouras. Trata-se de um método racional e seguro, com grande potencial de utilização em programas de manejo integrado de pragas porque pode reduzir significativamente e, até mesmo, eliminar a utilização de defensivos químicos nas lavouras. Os inseticidas além de ineficientes para controlar os percevejos, causam resistência nos insetos, são nocivos a quem os aplica, eliminam insetos benéficos, como as abelhas e inimigos naturais, e, no caso do arroz irrigado pode contaminar a água de rios e mananciais.
A Embrapa recebeu duas patentes pelo desenvolvimento da tecnologia de utilização de feromônios para controle de percevejos-praga. A primeira, em 2013, foi voltada ao complexo de percevejos da soja, e em 2016, ao percevejo-do-colmo do arroz.
A Medalha
   
A "Medalha de Honra ao Mérito em Inovação Agropecuária" foi criada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em 2011 e é entregue todos os anos no aniversário da Unidade a cientistas que se destacam individualmente ou em parceria por suas descobertas e feitos inovadores de importância científica e tecnológica em prol da competitividade, sustentabilidade e qualidade da agropecuária brasileira.

Em ano de crise econômica, Coamo distribui R$ 98,1 milhões aos seus associados

Em ano de crise econômica, Coamo distribui R$ 98,1 milhões aos seus associados




Em ano de crise econômica, Coamo distribui R$ 98,1 milhões aos seus associados
30/11/16 - 22:51 


Mesmo em um ano difícil para a economia brasileira por causa da crise econômica, a Coamo, anunciou nesta quarta-feira (30) que vai engordar as ceias de Natal e Ano Novo dos seus 28 mil associados. Na próxima quarta-feira (7), a cooperativa, com sede em Campo Mourão, no Noroeste do Paraná, vai repassar R$ 98,1 milhões em sobras da cooperativa referente a 2016. A oficialização do repasse foi confirmada pelo próprio presidente da entidade, José Aroldo Gallassini.
Apesar do ano difícil para a economia, as sobras de 2016 foram maiores do que no ano passado. Em 2015, foram distribuídos, na mesma época, R$ 97 milhões pela cooperativa. Em 2014, o valor tinha sido de R$ 73 milhões. ““A Coamo possui tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano. Essa condição é realizada desde a sua fundação, há 46 anos. Além de ‘engordar’ as festas de final de ano, o dinheiro das sobras ajuda a impulsionar o comércio nas várias regiões da área de atuação da cooperativa”, disse Gallassini em nota enviada à imprensa.
De acordo com a Coamo, o dinheiro será pago em todas as unidades da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Os cooperados têm direito ao benefício na proporção da movimentação de cada um, durante o ano, com os produtos soja, milho, trigo e insumos”, diz a cooperativa em nota.
Faturamento
A Coamo informa que a antecipação só é possível devido a solidez, administração e bons resultados que a cooperativa vem obtendo. Um sintoma do sucesso deste ano é o faturamento da empresa, que deve ultrapassar os R$ 11 bilhões. “Comemoramos novamente esses bons resultados, fruto da participação efetiva dos cooperados e da boa administração da diretoria. Neste ano que estamos prestes a encerrar, mais uma vez, o balanço é positivo com aumento nos volumes de produtos. E apesar da crise que diversos setores do país vem passando, a agricultura consegue se manter muito bem e ainda apresenta números positivos”, assinala Gallassini.

Dia de campo da Embrapa apresentou inovações em biotécnicas de reprodução animal para a pecuária

Dia de campo da Embrapa apresentou inovações em biotécnicas de reprodução animal para a pecuária





Dia de campo da Embrapa apresentou inovações em biotécnicas de reprodução animal para a pecuária
30/11/16 - 09:05 

Evento voltado ao público da capital federal reuniu mais de 250 pessoas no dia 24/11 na Fazenda Sucupira.

Mais de 250 pessoas participaram do dia de campo "Inovações em biotécnicas de Reprodução Animal para a pecuária brasileira", promovido pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia no dia 24/11, no Campo Experimental Fazenda Sucupira, Brasília-DF, como parte das comemorações pelo 42º aniversário da Unidade. A maioria do público era composta de universitários de instituições públicas e privadas do Distrito Federal e empregados da Embrapa.
Conforme explicou o pesquisador da Unidade, Ricardo Figueiredo, o evento apresentou as biotécnicas de ponta em reprodução animal desenvolvidas pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em nove estações demonstrativas: Análise de sêmen; Produção in vitro de embriões (PIVE); Transferência intra-folicular de ovócitos imaturos (TIFOI) e transferência de embriões (TE); Clonagem e micromanipulação de embriões; Ultrassonografia; Tecnologia 3D na reprodução animal; Técnicas moleculares aplicadas à reprodução animal;  Animais produtos da biotecnologia e Nutrição animal.
Entre as novidades apresentadas este ano, destacaram-se três biotécnicas: a Transferência intra-folicular de ovócitos imaturos (TIFOI), técnicas moleculares aplicadas à reprodução animal e tecnologia 3D na reprodução animal. Conheça melhor cada uma delas:
Técnicas de ponta na área de biotecnologia animal despertaram o interesse do público
A TIFOI (Transferência intra-folicular de ovócitos imaturos) é uma proposta inovadora, que alia vantagens competitivas à produção in vitro de embriões (PIVE), permitindo rápida multiplicação de embriões e ganhos no melhoramento genético, sem a necessidade de laboratório. O processo todo é realizado dentro do corpo da fêmea bovina
As técnicas moleculares aplicadas à reprodução animal enfocaram a utilização de marcadores moleculares associados a fenótipos de interesse, como por exemplo, características de fertilidade. "Essas técnicas podem ser de grande utilidade na prática da produção animal, pois permitem prever o desempenho de um animal mesmo antes de expressar o fenótipo em questão. Outras aplicações desses marcadores são a identificação de indivíduos nos estudos de distância genética, parentesco, entre outras.
A tecnologia 3D na reprodução animal é recente, mas apresenta um grande potencial de avanço, como tem ocorrido com o uso de tecnologias 3D em diversas áreas, desde a engenharia mecânica até moda e design. A Embrapa está iniciando pesquisas no uso de técnicas de aquisição de dados, modelagem e impressão 3D em bovinos e mostrou alguns dos seus primeiros resultados durante o evento.
   
Outras atrações do dia de campo
Entre as outras atrações do dia de campo, ressaltaram-se os animais resultantes de técnicas de biotecnologia, como os clones bovinos. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é pioneira nas pesquisas de clonagem animal por transferência nuclear. Foi a primeira instituição na América Latina a conseguir clonar um bovino: "Vitória da Embrapa", em 2001, que teve uma vida produtiva e reprodutiva normal gerando outras gerações de animais (filhos, netos e bisnetos). Os outros clones bovinos desenvolvidos pela Embrapa, foram as fêmeas "Lenda" (primeiro clone bovino da raça holandesa) e "Porã" (clone bovino de uma raça centenária e ameaçada de extinção no Brasil, a Junqueira) que estavam expostos, com suas respectivas famílias. "Esses animais são resultados de vanguarda no Brasil, que colocaram o País no topo do ranking das pesquisas de biotecnologia animal no mundo", finalizou Figueiredo.
 

Com prejuízos que chegam a cerca de R$ 300 mil, pecuaristas pedem ‘socorro’ para Casa Militar

Com prejuízos que chegam a cerca de R$ 300 mil, pecuaristas pedem ‘socorro’ para Casa Militar




Com prejuízos que chegam a cerca de R$ 300 mil, pecuaristas pedem ‘socorro’ para Casa Militar
30/11/16 - 09:12

 
Crimes de roubo, invasões de terras produtivas e até mesmo de estelionato estão levando pecuaristas em Mato Grosso a registrar prejuízos de aproximadamente R$ 300 mil, dependendo do caso. Somente no primeiro semestre de 2016, foram 30 propriedades da Baixada Cuiabana com casos notificados à Polícia Civil. Segundo o setor produtivo, além das perdas com o rebanho, o roubo de gado também fere a questão de sanidade, uma vez que não há o controle sanitário do abate de cargas.
Pecuaristas de Mato Grosso apresentaram para a Casa Militar do Estado de Mato Grosso, na segunda-feira, 28 de novembro, a real situação vivida pelos criadores e solicitaram mais segurança para o campo. 
Essa não é a primeira vez que o setor produtivo busca junto ao Governo de Mato Grosso uma solução para os roubos, furtos, invasões e casos de estelionato. Há cerca de uma semana representantes da Associações dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e dos Produtores de Algodão de Mato Grosso (Ampa) reuniram-se com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP).
Os crimes de abigeato, que são roubos ou furtos de gado nas fazendas, são crescentes em Mato Grosso. Conforme a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), 30 propriedades com casos notificados na Polícia Civil foram verificadas no primeiro semestre deste ano. O diretor da entidade e pecuarista na região do Vale do Araguaia, Marcos Antonio Jacinto, ressalta ainda que há a questão de sanidade quanto aos animais roubados e furtados. 
“Os casos estão cada vez mais preocupantes. O que antes era uma situação que se restringia ao abate no pasto, em pequenas quantidades, agora apresenta um sistema de logística e volume que têm impressionado os produtores. Um trabalho de quadrilhas especializadas. É preciso investigar. Descobrir como esse gado se desloca – se tem GTA ou não. Se sim, como ela é emitida. Onde acontece o abate, e qual o mercado a que se destina. Há prazos de medicamentos e vacinas que devem ser observados antes de abate e consumo. A falta desse controle é um grave risco à saúde pública”, pontua Marcos Antonio Jacinto.
Invasões de terras
“Além dos constantes roubos de gado, temos fazendas com mais de duas reintegrações de posse executadas e que continuam sendo invadidas. O produtor faz sua parte atuando dentro lei, pagando seus impostos e contribuições, e o Estado tem que cumprir a parte dele com o produtor”, afirma o presidente do Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (FABOV), Jorge Pires de Miranda. Ele destaca ainda que a segurança no campo deve ser prioridade para o Estado.
Durante a reunião na Casa Militar do Estado de Mato Grosso, os pecuaristas relataram ao secretário chefe da Casa Militar, Coronel Airton Siqueira Júnior, diversos casos de propriedades que execução de reintegrações de posse e logo em seguida voltaram a ser invadidas. Um dos exemplos apresentados foi o da fazenda Rosahmar, da Rohden Indústria Lignea, voltada 100% para o manejo florestal, já teve duas reintegrações de posse e foi novamente invadida. A propriedade está localizada em Juruena, região Noroeste de Mato Grosso, e é a única do Estado a possuir o selo verde de certificação internacional do Conselho de Manejo Florestal – Forest Stewardship Council (FSC). Desde abril a fazenda Rosahmar passa por inúmeras perdas tanto econômicas, quanto ambientais.
O diretor de relações públicas da Acrimat, o pecuarista Luiz Fernando Conte, salienta que é preciso segurança para que os produtores mato-grossenses possam continuar trabalhando com tranquilidade.
"Trazemos à Casa Militar a extrema preocupação do setor para que o Estado se faça presente nas regiões mais afetadas pelas invasões, garantindo os direitos à propriedade. A maioria dos casos acontecem em áreas de floresta – muitas delas em reservas legais e de manejo, onde é proibido o corte raso de madeira, ação certa nos casos de invasão”, frisa Conte.
O secretário chefe da Casa Militar, Coronel Airton Siqueira Júnior, garantiu aos pecuaristas que as ações serão intensificadas na região Noroeste de Mato Grosso, a que mais demandas de reintegrações de posse por invasões tem apresentado.
O secretário afirmou que o Estado por meio da Secretaria de Segurança, Casa Militar e o Comitê de Conflitos Fundiários, acompanha de perto as situações que ocorrem em todo o território mato-grossense, bem como todas as ações já realizadas. Ele pontuou ainda que retende atuar estrategicamente para mitigar as possibilidades de reincidência nas invasões. 
“No caso do Noroeste, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) deve desenvolver atividades de patrulhamento rural e realizar reuniões com todos envolvidos direta e indiretamente nesse cenário – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Tribunal de Justiça, Ministério Público e autoridades locais para que possamos apresentar o problema e buscar uma solução em conjunto para mitigar esses conflitos”, disse o Coronel Airton Siqueira Júnior aos pecuaristas.

Comissão do Mapa reavalia fungicidas contra ferrugem asiática

Comissão do Mapa reavalia fungicidas contra ferrugem asiática





Comissão do Mapa reavalia fungicidas contra ferrugem asiática
30/11/16 - 09:28 

A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) é uma doença que atinge a soja e causa muitos prejuízos às lavouras. Em doze anos, desde que foi descoberta, já causou mais de US$ 10 bilhões de prejuízos. Para combate-la, os agricultores devem fazer uso de fungicidas com diferentes modos de ação. 
“Para o produtor, é muito importante ter confiança no produto que está usando, não usar defensivos ineficientes ou de baixa eficiência”, diz Roseli Giachini, 2ª vice-presidente Norte e coordenadora da comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
O diretor técnico da associação, Nery Ribas, acrescenta que muitos produtos têm perdido a eficiência com o passar do tempo devido ao aumento de resistência criada pelos fungos. 
A diretora participa da Comissão Técnica de Reavaliação Agronômica de Produtos Formulados de Agrotóxicos e Afins Registrados para o Controle de Phakopsora pachyrhizi na Cultura da Soja, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que se reuniu nesta segunda (28) e terça (29) em Brasília.
“Fizemos um trabalho importante neste ano com a avaliação de 126 produtos para o combate da ferrugem asiática. Alguns terão seus registros de alvo suspensos, outros serão mantidos, tudo com base nos laudos de eficiência e pareceres técnicos enviados pelas empresas fabricantes”, explica Roseli. 
Ela informa que neste processo foram avaliados produtos com apenas um ingrediente ativo e que, no ano que vem, serão avaliadas as misturas. “As empresas precisam defender seus produtos, que são avaliados dentro dos critérios da comissão, formada por pesquisadores da Embrapa, Sociedade Brasileira de Fitopatologia, Ibama, Anvisa, Aprosoja Brasil, entre outros”, diz a diretora da Aprosoja. 
Para Ribas, o processo oficial do Mapa é fundamental para apresentar resultados atualizados tanto à sociedade como para os agricultores, principais consumidores dos defensivos.
 

Bahia Farm Show 2017 será lançada durante a Fenagro

Bahia Farm Show 2017 será lançada durante a Fenagro





Bahia Farm Show 2017 será lançada durante a Fenagro
30/11/16 - 09:32 

Consolidada como a maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte-Nordeste do Brasil e do Matopiba (região agrícola oficializada pelo Ministério da Agricultura que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a Bahia Farm Show será lançada, na próxima quarta-feira (30), no Parque de Exposições de Salvador, durante a 29ª Fenagro. O intuito é convidar o público da capital baiana a conhecer o evento que reúne produtores rurais de todo o País, em busca de novas tecnologias para suas lavouras.
A 13ª edição da Bahia Farm Show acontecerá entre os dias 30 de maio e 03 de junho, no município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, e já tem quase 70% dos estandes vendidos, sendo 15% desses para novos expositores que veem na Feira uma grande oportunidade de negócio.
A expectativa é manter o ritmo de vendas dos últimos dois anos, quando a Feira ultrapassou as cifras de R$ 1 bilhão em volume de negócios fechados, em apenas cinco dias de feira.
Os detalhes e as novidades da próxima edição da Bahia Farm Show serão apresentados pelo presidente da Feira, Júlio Cézar Busato, durante um coquetel de lançamento no estande da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), na Fenagro.
A Bahia Farm Show é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia Ltda (Assomiba) e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.
Serviço:
Lançamento da Bahia Farm Show 2017
Data: 30/11/2016 (quarta-feira)
Local: Stand da Aiba na Fenagro – Área das cadeias produtivas. (Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador – Av. Luís Viana Filho – Itapuã – Salvador – BA)
Hora: 19 h
Contato: (77) 98802-4964 – Catiane Magalhães.

Agricultores familiares no MS recebem 120 toneladas de sementes de milho

Agricultores familiares no MS recebem 120 toneladas de sementes de milho




Agricultores familiares no MS recebem 120 toneladas de sementes de milho
30/11/16 - 22:46 


Seis mil famílias de agricultores assentados da reforma agrária no Mato Grosso do Sul começam a receber a partir desta quarta-feira (30/11) cerca de 120 mil kg de sementes para plantio de milho. Serão beneficiadas comunidades dos municípios de Dourados, Campo Grande, Sidrolândia, Itaquiraí, Nova Andradina, Terenos, Nioaque e Ponta Porã que possuem o Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). 
Todo o processo foi conduzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com a Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul (DFDA/MS) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/MS). O investimento para doação das sementes é da ordem de R$ 645 mil e a expectativa é de que os 6 mil hectares a serem plantados na região produzam um milhão e 200 mil quilos de milho.
Segundo Dorival Betini, da DFDA/MS, a meta é distribuir as sementes até fevereiro para permitir o plantio no período conhecido como “safrinha”, possibilitando que parte da produção seja destinada a um banco de sementes para o replantio na safra seguinte e o restante seja destinado ao consumo próprio e à comercialização.
“Para o Mato Grosso do Sul esta é uma experiência muito importante porque é a primeira chamada que realizamos e também porque essas sementes são um tipo variável que servirá tanto para o consumo como para a criação do nosso primeiro banco de sementes”, comemorou Betini, lembrando que a delegacia e órgãos parceiros darão todo suporte técnico às famílias, desde o plantio, passando pelo manejo até a colheita e a comercialização.  
A compra de sementes foi feita por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) a partir de Chamadas Públicas direcionadas a associações e cooperativas que possuem o DAP Jurídica. A fornecedora selecionada foi a Cooperativa de Agricultores Familiares da Região Centro Paulista (COOPERFASC).
PAA Sementes
O Programa Nacional de Sementes e Mudas para a Agricultura Familiar foi lançado em 2015 para ampliar o acesso dos agricultores familiares a sementes e mudas de qualidade, adaptadas para cada região. Com maior uso de sementes nativas, o objetivo é fortalecer a produtividade dos agricultores familiares. 
As ações focam no apoio à produção, melhoramento, resgate, conservação, multiplicação e distribuição de sementes e mudas. São beneficiados agricultores familiares que têm Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e que atendam aos requisitos estabelecidos para a aquisição de sementes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 
Podem ser fornecedoras das sementes, organizações da agricultura familiar detentoras de DAP Jurídica e podem vender até o limite de R$ 6 milhões, sendo que o limite por agricultor é de R$ 16 mil anuais.