Contra Helicoverpa armigera: baianos criam “Armadilha Solar Autônoma”
05/02/14 - 13:18
Uma armadilha que não precisa manutenção diária, com vida útil de 11 anos, troca de bateria a cada um ano e meio e que ainda fotografa os insetos – enviando os dados diretamente para o celular do produtor. Essa é a mais nova arma dos agricultores contra a temida Helicoverpa armigera, praga que tem causado prejuízos bilionários às lavouras brasileiras.
O equipamento foi criado por pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com a Universidade de Lisboa. A chamada “Armadilha Solar Autônoma” promete ser uma solução econômica e eficiente para o controle das principais pragas que atacam as lavouras do País na atualidade.
“[É] um capturador de insetos, que utiliza a energia solar para carregar uma bateria de acumuladores de energia, para acionar uma lâmpada que atrai insetos onde são aprisionados com menor consumo de energia e sem uso de agrotóxicos. Atualmente, as armadilhas luminosas para captura de insetos existentes no mercado, utilizam a energia hidroelétrica para acionar uma lâmpada, o que limita o seu uso, uma vez que precisa de fios condutores”, explica o professor Denes Vidal, da UFRB, na apresentação de seu estudo.
Ele explica que se desenvolveu a invenção “com o intuito de reduzir a aplicação de inseticidas na agricultura, eliminar o uso de derivados do petróleo no controle de insetos [...] através do qual não se usa a energia hidroelétrica e nem derivados do petróleo para captura de insetos. A unidade geradora de efeito fotovoltáico, que é a célula solar; é fabricada a partir de materiais semicondutores, compostos principalmente por silício”.
“Com a bateria solar não há a necessidade de manutenção diária como no caso da tradicional, realizamos um período de testes de um ano e meio, e somente após esse tempo tivemos que trocar a bateria pela primeira vez. Com os ajustes feitos, esperamos fazer com que a bateria tenha uma vida útil de 11 anos”, compara.
De acordo com ele, uma armadilha cobre 100 hectares ao custo de $0,007/HA. O custo de inicial de instalação é de R$ 6 mil, com uma garantia de 25 anos. Um diferencial é a utilização de câmeras que fotografam os insetos e enviam as imagens diretamente para o produtor rural, seja para um computador ou no próprio celular.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Contra Helicoverpa armigera: baianos criam “Armadilha Solar Autônoma”
Contra Helicoverpa armigera: baianos criam “Armadilha Solar Autônoma”
05/02/14 - 13:18
Uma armadilha que não precisa manutenção diária, com vida útil de 11 anos, troca de bateria a cada um ano e meio e que ainda fotografa os insetos – enviando os dados diretamente para o celular do produtor. Essa é a mais nova arma dos agricultores contra a temida Helicoverpa armigera, praga que tem causado prejuízos bilionários às lavouras brasileiras.
O equipamento foi criado por pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com a Universidade de Lisboa. A chamada “Armadilha Solar Autônoma” promete ser uma solução econômica e eficiente para o controle das principais pragas que atacam as lavouras do País na atualidade.
“[É] um capturador de insetos, que utiliza a energia solar para carregar uma bateria de acumuladores de energia, para acionar uma lâmpada que atrai insetos onde são aprisionados com menor consumo de energia e sem uso de agrotóxicos. Atualmente, as armadilhas luminosas para captura de insetos existentes no mercado, utilizam a energia hidroelétrica para acionar uma lâmpada, o que limita o seu uso, uma vez que precisa de fios condutores”, explica o professor Denes Vidal, da UFRB, na apresentação de seu estudo.
Ele explica que se desenvolveu a invenção “com o intuito de reduzir a aplicação de inseticidas na agricultura, eliminar o uso de derivados do petróleo no controle de insetos [...] através do qual não se usa a energia hidroelétrica e nem derivados do petróleo para captura de insetos. A unidade geradora de efeito fotovoltáico, que é a célula solar; é fabricada a partir de materiais semicondutores, compostos principalmente por silício”.
“Com a bateria solar não há a necessidade de manutenção diária como no caso da tradicional, realizamos um período de testes de um ano e meio, e somente após esse tempo tivemos que trocar a bateria pela primeira vez. Com os ajustes feitos, esperamos fazer com que a bateria tenha uma vida útil de 11 anos”, compara.
De acordo com ele, uma armadilha cobre 100 hectares ao custo de $0,007/HA. O custo de inicial de instalação é de R$ 6 mil, com uma garantia de 25 anos. Um diferencial é a utilização de câmeras que fotografam os insetos e enviam as imagens diretamente para o produtor rural, seja para um computador ou no próprio celular.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
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